A Bíblia dos Hereges?

Oi amigos, tudo bem?

Começarei a postar no próximo capítulo, os textos da Bliblia dos Hereges.
Começaremos a entender e discutir os textos e os pensamtos que de fato (pelo menos eu e os c riadores acharam) interessantes em relação aos dias de hoje.


Uma visão do Cristianismo, digo... de Cristo que vale á pena ver e entender o que realmente é uma heresia e o que realmente é ser um Cristão, e viver como Cristo viveu e não como Marionetes Móveis de um Cristianismo completamente alterado e "pra frente" dos dias hoje.

Voltemos ao Cristianismo Pré-Histórico! o/

"...agora, o reino dos céus é tomado a força, e os violentos o tomam de assalto."

Como assim?

"E desde os dias de João, o Batista, até agora, o reino dos céus é tomado a força, e os violentos o tomam de assalto”. Mateus 11:12

Temos dois textos bíblicos que trazem interpretação dessa questão:

Evangelho de Mateus, capítulo 11, versículos 12 e 13, que diz: " E, desde os dias de João Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele. Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João. "

Evangelho de Lucas, capítulo 16, versículo 16, diz: " A lei e os profetas duraram até João: desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele. "

Atentando para os versículos acima, originados de dois Evangelhos, você observa que eles conduzem à interpretações divergentes.

Pelo texto de Mateus, entende-se que "...desde os dias de João Batista até agora...", ou seja, até aquele momento, "...se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele..."

Já no texto de Lucas entende-se de modo diferente, ou seja, que a partir de João é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele.

Agora, surge o detalhe, que a mudança de posição das frases em Lucas 16:16 traz essa divergência.
Leia o texto sem os dois pontos (:), e alterando aposição das frases, assim » A lei e os profetas duraram até João, e todo o homem emprega força para entrar nele, desde então é anunciado o reino de Deus.
Ficaria mais adequada para equivaler ao texto de Mateus.

Isso significa que há erro de estrutura do versículo. Um dos dois versículos está errado. QUAL?
Lembra-se da *questão 05 anterior? A simples interpretação da Palavra identifica o erro.

Conforme a Palavra interpreto o texto de Mateus sobre o apoderar-se do reino dos céus, "...desde os dias de João Batista até agora...", pela força, DA LEI DO VELHO TESTAMENTO, pelo mérito, pela violência da Lei.

A partir de Cristo, HERDA-SE o reino dos céus pela graça, pelo favor imerecido, pela reconciliação de Cristo, pelo perdão, pela justiça de Cristo que não tem violência, mas perdão e misericórdia, que não tem vingança mas ovelha muda.

O texto de Lucas, traz interpretação de que deve ser usada a força para APODERAR-SE do reino dos céus, ou seja, além da Lei do Velho Testamento insinua em até poder usar de violência física ou outros métodos de força.

A expressão "...apoderar-se do reino dos céus...", dá uma conotação de posse violenta, diferente de dizer "...herdar o reino dos céus...".

Então, o reino dos céus, após os profetas e João Batista, a partir de Cristo, NÃO é tomado pela força, mas pela graça e misericórdia para todo aquele que crê, sem o mérito, a violência e o peso da Lei do Velho Testamento.
Das doutrinas mais dominantes e cerceadoras da graça são, Dízimos, Guarda do Sábado, e os Usos e Costumes, que foram transformados em condicionantes para a salvação, com uma interpretação desviada da revelação e significado real, removendo o poder da glória de Cristo.

O entendimento de que deve ser usada a força, no sentido de "violência carnal", é descabido para a interpretação, pois o propósito do que foi dito por Cristo é separar a violência da Lei do Velho Testamento, obras da carne, pela Graça do Novo Testamento, obras do Espírito Santo.
Esforço, no sentido de dedicação em tudo o que diz respeito ao Reino de Deus, sim, pois ainda estamos neste mundo, reino de trevas e dor e, devemos perseverar até o fim, combatendo contra as obras da carne, pelo poder de Deus.

O Reino de Deus está em mim e em você.

"Por mais estranho que possa parecer, cada igreja, como Igreja, sempre foi e não pode deixar de ser uma instituição, não só alheia, mas até diretamente oposta à doutrina de Cristo. Não foi sem motivo que Voltaire a chamou de infame.
Não é sem motivo que todas, ou quase todas as pretensas seitas cristãs, reconheceram e reconhecem a igreja na grande pecadora profetizada no Apocalipse. Não é sem motivo que a história da igreja é a história das maiores crueldades e dos piores erros.”

“As igrejas, como igrejas, não são instituições que têm por base um princípio cristão, ainda que um tanto desviado do caminho certo, como pensa um grande número de pessoas. As igrejas, como sociedades afirmadoras de sua infalibilidade, são instituições anticristãs.


Não só nada existe em comum entre as igrejas e o cristianismo, exceto o nome, como seus princípios são absolutamente opostos e hostis. As primeiras representam o orgulho, a violência, a sanção arbitrária, a imobilidade e a morte; o outro representa a humildade, a penitência, a submissão, o movimento e a vida.”

“Não se pode servir ao mesmo tempo a estes dois senhores: é preciso escolher um ou outro”.
...Ou Cristo ou o cristianismo.
 O Reino de Deus está em Vós [p. 43] - Leon Tolstoi, (1893).

Cristãos sem igreja! Será possível entender isso?

Apesar de tantas perseguições, divisões e muitas heresias destruidoras e do grande progresso tecnológico e científico, a igreja de Cristo continua viva e forte no mundo de hoje. A verdade é que milhões de pessoas estão se convertendo a Cristo anualmente em todo o mundo, especialmente no Brasil. Apesar disso, as lutas externas e internas da igreja são inúmeras. Dentre os diversos problemas que afligem a igreja de hoje destaca-se a onda do “cristianismo sem igreja”.

Na realidade, algumas das tendências contemporâneas da sociedade atual têm contribuído para a elaboração de um “cristianismo diferente”, isto é, um cristianismo de massa, despersonalizado e individualista. Essa nova tendência tem contribuído para produzir um cristianismo sem igreja. Vamos analisar algumas das características desse desequilíbrio:

1) Rejeição da cruz.
Há uma certa tendência de estabelecer a oposição entre a pessoa de Deus e o sofrimento. Todo sofrimento e sacrifício pessoal é rejeitado por muita gente que se diz cristã. Em grande parte do mundo evangélico existe uma “busca frenética de felicidade imediata”. Como dizem alguns: “Quem tem Jesus não sofre mais”. Por essa razão, muitos fogem da igreja, pois querem evitar sofrimento. O desafio da comunhão com o próximo implica em sofrimento!

2) Espiritualidade individualista.
 Grande parte da espiritualidade de hoje é voltada principalmente para as experiências individuais e emocionais. Para muitos a intensidade da experiência espiritual individual prova que a ação de Deus foi mais poderosa. Perdoar o outro, aumentar o salário da empregada, ser um cidadão politicamente responsável não são vistos como marcas espiritualidade; por outro lado, sentir arrepios na coluna, paz no coração, gritar no louvor, desmaiar de tanto poder, etc., são sinais de grande espiritualidade. Essa visão narcisista vê o irmão em Cristo como alguém que pode “atrapalhar” a “espiritualidade profunda”, pois Deus só é encontrado na individualidade e na experiência sensorial intensa.

3) Rejeição de autoridade.
 Há gente que não quer fazer parte da igreja, por não aceitar submeter-se a nenhuma autoridade. Muitas são as pessoas que não querem prestar contas da vida a ninguém. Só procuram alguém que aceite sua maneira de pensar. São pessoas muito críticas, que só não criticam a si mesmas. Sentem-se donas da verdade, sendo escravos de seus próprios interesses pessoais.

4) Consumismo da Fé.
Muitos hoje vêem a igreja, e o próprio evangelho, como uma mercadoria a ser consumida. Não têm compromisso e procuram igrejas como um cliente. Em alguns casos, há aqueles que costumam freqüentar diversas igrejas. Numa “consomem” a boa mensagem do culto. Noutra “compram” o louvor mais “animado”, e ainda numa terceira “desfrutam” da escola bíblica para adquirir mais informações. Tais pessoas não se vêem como servos que devem doar-se para o Reino. Querem apenas ser agradadas. Não enxergam o conceito de corpo, de coletividade; não podem ver que a obra de Deus é sustentada pelo esforço de todos.

O Novo Testamento é claro quando afirma a necessidade da igreja local, expressão concreta da igreja universal. A epístola aos Efésios e as pastorais são textos que falam com profundidade da igreja e devem ser estudadas com muita atenção. Os escritos neotestamentários enfatizam a igreja enquanto reunião dos salvos em Cristo. Juntos adoram a Deus, estudam sua Palavra, edificam-se, proclamam a salvação, desenvolvem seus dons e manifestam o amor ao próximo.

Do ponto de vista de Deus, o cristão sem igreja é um herege.
A oração cristã por excelência é o “Pai Nosso” e não o “Pai Meu”. O próprio Jesus enfatizou a importância do grupo (Mt 18.19-20) quando afirmou que está presente entre “dois ou três reunidos em seu nome”. Como é possível perdoar o outro se me isolo? Como posso desenvolver o meu dom espiritual sozinho? Como fazer missões sem a comunidade da fé? Como crescer espiritualmente sem fazer parte de uma igreja? Cristão sem igreja é um absurdo! A verdade é que por trás de uma crítica feroz contra a Igreja escondem-se a avareza, a arrogância, o ódio, a insubmissão, a falta de perdão, o comodismo, a frieza espiritual ou algum pecado oculto.

"... Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia." Hebreus 10:25 (NVI).

Pesquisa Sobre Sexo Entre Crentes Revela Alto Nível de Pornografia e Traição

Uma pesquisa feita pelo Bureau de Pesquisa e Estatística Cristã (Bepec) analisou com metodologia digital a vida sexual dos crentes, e surpreendeu com os dados sobre pornografia, traição e homossexualismo.

A pesquisa “O Crente e o Sexo” realizada pelo idealizador do Bepec, Danilo Silvestre Fernandes, foi motivada pelo interesse sobre o assunto e a carência de material do gênero.

“Não há quase nada disponível sobre a sexualidade dos evangélicos,” disse ele segundo ao Cristianismo hoje. “Sexo é tabu entre os crentes e as matérias sobre isso são as mais lidas e comentadas.”

A pesquisa revelou que entre as mulheres pesquisadas, 11,96% disseram que já traíram, enquanto 24,68% dos homens pesquisados disseram que já traíram.
Comparando com as denominações, dentre aqueles que já traíram a maioria pertence ao grupo dos Neopentecostais (26,51%), depois Batistas (22,47%), Pentecostais (21,43%) e por último os Reformados (19,41%).

Os dados revelados mostraram proximidade com os dados encontrados para a população de uma maneira geral, em pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde em 2009.

Em 2009, o Ministério da Saúde apresentou em uma pesquisa que 21% dos homens com relações estáveis mantinham relações sexuais esporádicas ou contínuas com outros parceiros. Enquanto isso, 11% das mulheres, na mesma situação, mantiveram relação sexual paralela com outros parceiros.

Entre os casados, 30,6% dos homens pensam que a traição é motivo para o fim de um casamento. E para as mulheres casadas 24,2% acham o mesmo. Além disso, 35,8% dos homens casados responderam que a orientação pastoral pode ser edificante na vida sexual de um casal. Já para as mulheres a porcentagem foi de 34,8%.

O Bepec encontrou também dados surpreendentes sobre pornografia nas perguntas sobre atividades sexuais, em que 32% dos entrevistados responderam ver pornografia pela internet, 12,51% pornografia na televisão, DVD ou cinema, 2,97% pornografia em revistas.

Falando sobre a homossexulidade, a pesquisa mostrou que 9,9% dos homens já tiveram relação homossexual, na vida, entre casados e solteiros, e no caso das mulheres a porcentagem foi de 4,0%.

Com relação ao sexo antes do casamento, 57,07% afirmaram que fizeram sexo antes do casamento com o cônjuge. Dentre as denominações que responderam que sim para o sexo com o cônjuge antes do casamento 76,99% eram do grupo Neopentecostais; 56,04% Pentecostais, e 53,96% Tradicionais.

Tendo relação com o nível das respostas, a pesquisa encontrou o que os crentes pensam da Igreja Evangélica nesse assunto. Entre os casados, 32,1% acham que o comportamento da Igreja evangélica em relação ao SEXO é muito hipócrita. Entre os solteiros, separados e viúvos, a porcentagem foi de 26,3%.

Quanto às recomendações das Igrejas Evangélicas quanto ao comportamento de seus membros em relação ao sexo, a maioria de 27,2% atribui à orientação bíblica e 18,7% aos costumes da denominação.

Os dados da pesquisa de maneira geral, mostraram que não houve muita diferença na questão do sexo entre os crentes e os “do mundo” como costuma definir as Igrejas. Segundo o Christianismo Hoje, o pastor Geremias do Couto, da Assembleia de Deus afirmou que não se surpreende com os dados apontando para uma vida de fé dos crentes sem muito comprometimento.

“O percentual naqueles pontos que, de fato, consideramos anomalias, ou mesmo pecado, estaria, a meu ver, dentro de um corte que corresponde ao modo como a prática da fé cristã é vivida, hoje, sem muito comprometimento.”
Para o pastor Carlos Moreira, 45 anos, da Igreja Episcopal Carismática do Brasil, a pesquisa O crente e o sexo foi importante para desfazer mitos.

fonte:the Cristian Post

Os Hereges de antigamente...

"É perigoso calar a verdade sob o argumento de que ninguém é perfeito. A humildade em reconhecer a própria torpeza deve sempre conduzir ao arrependimento, e não ao cinismo, tampouco ao conformismo."
"...A ortodoxia de hoje foi a heresia de ontem, e a heresia de agora se tornará a ortodoxia de amanhã."
Não se fazem mais hereges como antigamente. Pode parecer um absurdo o que vou dizer agora, mas é a mais pura e cândida verdade: os hereges de hoje não têm mais a mesma hombridade que tinham os velhos arqui-inimigos da ortodoxia cristã. O mais engraçado é que não estou dizendo nenhuma novidade. No início do século XX, G. K. Chesterton já ironizava a picaretagem dessa figura surtada e carismática do neo-herege. Se não me falhe a memória, esse admirável inglês fanfarrão certa vez disse algo mais ou menos assim:


No passado, o herege se orgulhava de não ser herege. Ou seja, ele odiava ser taxado de herege. Na verdade, gabava-se de ser um ortodoxo legítimo, pois tinha a convicção de estar certo em sua compreensão doutrinária. Nenhuma tortura, por mais cruenta que fosse, poderia fazê-lo admitir que era um herege. Mas infelizmente um novo mundo surgiu, e com ele veio o neo-herege: uma personagem excêntrica, que vive dizendo, com distribuição aleatória de sorrisos, “Sou o herege da vez!”, e, é claro, sempre correndo os olhos à procura dos aplausos e bajulações. Assim, nessa atual conjuntura, a palavra “heresia” não somente significa estar provavelmente certo como praticamente agrega os qualificativos de lucidez e coragem a essa figura um tanto curiosa do neo-herege. Por incrível que pareça, nesse novo contexto, a palavra “ortodoxia” não só deixa de significar “estar certo”, mas denota justamente o contrário: os ortodoxos estão sempre errados.

Pois é, pessoal, não se fazem mais hereges como Berengário de Tours, Pedro de Bruis, Pedro Abelardo, Arnaldo de Brescia, Pedro Valdo e outros tantos “digníssimos” hereges do medievo escolástico. Talvez seja esse o motivo que explica a saudade que sinto dos hereges do século XI e XII, quando leio os hereges de hoje, sabe?! Tá certo que é uma saudade um tanto mórbida, concedo, mas você há de convir comigo que é de certa forma uma saudade justificável, principalmente, quando vemos os neo-hereges defendendo o ateísmo de forma “capital” e, ao mesmo tempo, se autoafirmando como pastores.

Pastores hereges. Que contradição dos termos, meu Deus! O pior é que, como não bastasse o ateísmo pastoral, ainda temos de ouvir que “a decadência do protestantismo na Europa, na verdade, é a realização do próprio protestantismo, i.e., a consumação do ideal protestante é o esvaziamento de suas próprias igrejas”. É o fim da picada! Ou seja, o objetivo do protestantismo é tornar os cristãos cidadãos cada vez mais cidadãos, menos preocupados com a ortodoxia cristã e cada vez mais preocupados com a questão dos direitos humanos, da dignidade humana e do meio ambiente (como se essas coisas fossem antitéticas!). E o pior, meus caros, é que o marco final dessa pseudoevolução protestante atinge o clímax com a pretensa alforria dos cristãos, i.e., a “desigrejação” dos que são oprimidos pelo Deus títere e infantilizador da ortodoxia protestante.

Quanta péssima heresia, Senhor! Perdoe-os, ó Pai santo, porque já não sabem mais fazer heresias como antigamente!


Por Jonas Madureira
Título original: Pastores Hereges